O menino Yigit, de 7 anos de idade, foi contaminado com o vírus da Aids por uma transfusão de sangue em um hospital público. Nesta segunda-feira, ao chegar na escola pela primeira fez, Yigit só encontrou 9 de seus 41 colegas.
O episódio abriu a discussão sobre o direito dos aidéticos na Turquia, já que os pais das outras crianças não querem que Yigit freqüente as aulas juntamente com as outras crianças.
Responsávels pela escola e médicos não conseguiram fazer os pais entenderem que as crianças não correm risco de contaminação. O Ministério da Saúde turco garantiu que um advogado, um médico e uma enfermeira acompanhariam as aulas, mas nem assim as famílias cederam.
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Uma das professoras também não apareceu e pediu aposentadoria, alegando o caso gerou uma pressão psicológica além do que ela poderia suportar.
Os pais de Yigit defendem que o menino não pode ser isolado das outras crianças principalmente pr ter adquirido a doença numa instituição pública.
O debate da questão está gerando muita polêmica no país. Segundo o Ministério da Saúde, existem outras 10 crianças estudando normalmente no país. A diferença é que a contaminação delas pelo HIV é mantida em sigilo.
Segundo estatísticas oficiais, 1.601 pessoas são portadoras do HIV na Turquia, embora o número possivelmente seja superior se forem incluídos os casos não oficiais.