Pela primeira vez desde o início de seu pontificado, o papa Francisco defendeu solenemente a "garantia de proteção jurídica do embrião", para "proteger todos os seres humanos desde o primeiro momento da sua existência".
Na oração do Regina Coeli, neste domingo (12), que substitui durante a época pascal o tradicional Angelus, o papa, que nunca havia falado de forma tão explícita desses temas, saudou os participantes de uma grande marcha popular de diferentes paróquias e membros de organizações pró-vida vindos de vários lugares na Europa.
O papa Francisco, cujas posições conservadoras sobre essas questões já eram conhecidas desde a época em que foi arcebispo de Buenos Aires, pediu a atenção de todos sobre "este tema muito importante, de respeito pela vida desde a concepção". A mesma posição também foi adotada pelos papas João Paulo II e Bento XVI.
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Cerca de 30 mil pessoas, segundo os organizadores, marcharam hoje de manhã, do Coliseu de Roma ao castelo de Santo Ângelo, a poucos metros do Vaticano. O pontífice falou ainda sobre o abaixo-assinado em curso nas paróquias italianas para apoiar a iniciativa "Um de nós", proposto à União Europeia pelos movimentos pró-vida. Os temas da defesa da vida - aborto, eutanásia, bioética - têm sido altamente conflituosos entre a Igreja Católica e as sociedades do Ocidente.