Depois de ser eleito, o papa Francisco decidiu voltar de ônibus acompanhado dos demais cardeais da Capela Sistina para a Casa de Santa Marta – onde todos estavam hospedados para o conclave. O papa dispensou o carro oficial a que tem direito. Horas depois, ele foi até a Casa Internacional do Clero, em Roma, na qual os cardeais se hospedaram antes do conclave.
Na Casa Internacional do Clero, o papa fez questão de pagar a conta referente ao período em que se hospedou no local. Bem-humorado, ele avisou aos cardeais que ia até o local para quitar a dívida e pegar as malas. No jantar com os cardeais, o papa mostrou seu humor: "Que Deus os perdoem", disse ele, referindo-se ao fato de ter sido eleito.
Após a saudação do papa Francisco aos fiéis, na Praça São Pedro, os cardeais se reuniram com ele para o jantar. Com champanhe, eles a escolha do novo pontífice. "Foi tudo em um clima muito fraternal", disse o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.
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De temperamento afável, comunicativo e, sobretudo, cuidadoso com as contas. Assim é descrito o papa Francisco pelos cardeais e padres que o conhecem. "É um homem simples e modesto", disse o arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno, lembrando que quando o então cardeal Jorge Mario Bergoglio vivia em Buenos Aires, capital da Argentina, usava o metrô e ônibus e caminhava a pé.
À tarde, às 17h (13h de Brasília), o papa Francisco celebrará uma missa privada aos cardeais, na Capela Sistina. Antes disso, às 11h (7h de Brasília), ele se reuniu com os cardeais, na Sala Clementina. Também está confirmado que o papa Francisco celebrará o Angelus, no domingo (17), na Praça São Pedro.
Pela manhã, o papa foi até a Basílica de Santa Maria Maior, no centro de Roma. No local, fez uma oração para a Nossa Senhora. Ele foi à basílica acompanhado pelo prefeito da Casa Pontifícia, dom George Gaenswein, e o vice-prefeito (da Casa Pontifícia), Leonardo Sapienza.