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Centenário

Papa João Paulo II, entre fé e história, um gigante da Igreja

Enzo Quaratino - Ansa Brasil
18 mai 2020 às 08:41
- Divulgação
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Um dos Papas mais amados e famosos da Igreja Católica, Karol Jozef Wojtyla, que tem esta segunda-feira (18) lembrada por conta do centenário de seu nascimento, foi o 264º Pontífice da Igreja Católica, eleito em 16 de outubro de 1978.

Seis anos após sua morte, que ocorreu no dia 2 de abril de 2005, foi proclamado beato por seu sucessor no cargo, o então papa Bento XVI. Já em 27 de abril de 2014, junto ao papa João XXIII, foi proclamado santo pelo papa Francisco.

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Considerado um gigante da Igreja, Wojtyla era o segundo de dois filhos de Karol Wojtyla e Emilia Kaczorowska. Nascido em 1920, com 21 anos já havia perdido os pais e o irmão mais velho, que atuava como médico.

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Assim que terminou os estudos na escola em Wadowice, em 1938, o jovem polonês se matriculou na Universidade Jaguelônica de Cracóvia. Mas, quando as forças de ocupação nazistas fecharam a entidade, um ano depois, Wojtyla trabalhou entre os anos de 1940 e 1944 em uma pedreira e depois em uma fábrica de produtos químicos para evitar uma deportação para a Alemanha.

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Mesmo em meio ao regime nazista, a partir de 1942, ele começou a frequentar cursos de formação do seminário maior clandestino de Cracóvia, tendo sido um dos promotores do "teatro rapsódico", também clandestino. Depois da Segunda Guerra Mundial, Wojtyla continuou seus estudos no seminário e na Faculdade de Teologia da Universidade Jaguelônica, até sua ordenação sacerdotal, em 1º de novembro de 1946.


Sua carreira religiosa começou como capelão da igreja universitária até 1951, quando voltou a estudar filosofia e teologia, sendo que pouco tempo depois, tornou-se professor de Teologia Moral e Ética no seminário de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.

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Já em 4 de julho de 1958, o então papa Pio XII o nomeou bispo-auxiliar de Cracóvia, recebendo a ordenação episcopal em 28 de setembro de 1958 na catedral de Wawel. Em 1964, foi nomeado arcebispo de Cracóvia e, três anos depois, tornou-se cardeal.


Participou do Concílio Vaticano II (1962-1965) dando uma importante contribuição à elaboração da constituição católica Gaudium et spes. Em 16 de outubro de 1978, e com o nome de João Paulo II, foi eleito o novo líder da Igreja Católica e iniciou seu Pontificado seis dias depois.

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Desde o início, ele tomou uma vigorosa ação política e diplomática tanto contra o comunismo como contra a opressão política no mundo daquela época, tendo um papel importante para ajudar a derrubada do muro de Berlim, em 1989, e dos sistemas socialistas impostos pela União Soviética.


Durante seu Pontificado, João Paulo II também foi muito internacional, tendo feito 104 viagens apostólicas pelo mundo - além de 146 visitas pastorais dentro da Itália.

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Entre seus principais documentos, estão 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas. Ainda celebrou 147 ritos de beatificação, nos quais proclamou 1.338 beatos e 51 canonizações, no total de 482 novos santos para a Igreja Católica.


Um dos principais momentos de sua atuação como líder da instituição religiosa, no entanto, ocorreu em 13 de maio de 1981, quando Wojtyla foi atingido por tiros pelo turco Mehmet Alì Agca em plena Praça São Pedro.

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Segundo o religioso, ele foi salvo pela "mão materna da Mãe de Deus", já que o dia era em homenagem à Nossa Senhora de Fátima. O Papa também perdoou seu agressor durante uma visita ao presídio onde ele estava cumprindo pena anos depois.


Entre outros pontos altos de seu Pontificado, está o Grande Jubileu do ano 2000 e a aproximação da Igreja Católica aos mais jovens, com os "papaboys" e as Jornadas Mundiais da Juventude.


Nenhum outro Papa até aquele momento havia conseguido uma aproximação tão próxima com seu povo: milhões de fiéis, durante suas celebrações religiosas, audiências gerais ou em visitas, se aproximavam e mostravam seu amor por João Paulo II.

Wojtyla faleceu no Palácio Apostólico Vaticano em um sábado - 2 de abril de 2005, pouco depois das 21h30 (hora local). O funeral solene foi celebrado na praça São Pedro perante uma multidão gigantesca, além da transmissão ao vivo para todo mundo através de emissoras televisivas, o que causou uma comoção mundial. (


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