Os bancários realizam uma paralisação de 24 horas em protesto à falta de acordo na campanha salarial deste ano. A categoria já deliberou que se não for fechado um acordo salarial entre representantes dos trabalhadores e da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) até o final desta semana, os funcionários entram em greve por tempo indeterminado a partir do dia 6.
Segundo a CNB (Confederação Nacional dos Bancários, ligada à CUT), a greve atingiu agências em ao menos 20 Estados e no Distrito Federal.
Alagoas e Maranhão não aderiram à paralisação. O mesmo aconteceu em Goiás, Amazonas e Tocantins, onde o sindicato dos bancários não é ligado à CUT. A assessoria de imprensa da CNB não soube informar se o movimento teve adesão no Acre. Nos demais Estados, houve paralisações.
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No Paraná, o movimento é mais forte em Curitiba, onde os bancos no centro amanheceram fechados nesta quarta-feira (28). Todos os serviços, inclusive os de auto-atendimento permanecem interrompidos até o final do dia.
Cerca de dois mil trabalhadores estão parados na capital paranaense. Em Londrina, os protestos se concentram na agência Santander Meridional do Calçadão. Apenas esta agência e um posto do mesmo banco localizado na Santa Casa não abriram.
Os bancários querem reajuste de 11,77%, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de um salário mais R$ 788 fixos, 14º salário, 13º pago como cesta-alimentação, além de ''gatilho'' sempre que a inflação acumulada atingir 3%.
Já os bancos oferecem 4% de reajuste, abono de R$ 1.000 e PLR (no valor de 80% do salário mais R$ 733 fixos.