O Parlamento de Israel aprovou a controversa lei que regulariza assentamentos em terrenos palestinos privados na Cisjordânia. A informação é da Agência Ansa, da Itália.
O texto recebeu 60 votos a favor e 52 contra no Knesset. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, absteve-se de votação porque estava voltando de uma viagem a Londres, mas, desde o início da elaboração da lei, o premier foi um defensor da ideia.
A votação ocorreu em clima de tensão, enquanto o líder oposicionista Isaac Herzog alegava que a aprovação da lei colocaria Israel na mira da Corte Internacional Penal de Haia. No dia 23 de dezembro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução inédita que considera ilegais todos os assentamentos israelenses na Cisjordânia.
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De caráter retroativo, a lei estabelece um mecanismo de compensação aos proprietários palestinos de terrenos onde foram construídos assentamentos ou casas. Eles podem receber um pagamento anual de até 125% do valor da terra por um período de 20 anos ou meios alternativos, como outros terrenos. O mecanismo pode legalizar até 4 mil casas, além de complicar as negociações de paz entre israelenses e palestinos. Os palestinos exigem o fim das construções.