Com bandeiras libanesas e palestinas, camisetas com fotos de bombardeios, gritos de "estado de Israel, estado assassino" e faixas de protesto, cerca de 4 mil pessoas segundo a Polícia Militar (5 mil de acordo com os organizadores) realizaram neste domingo (6) uma passeata de protesto contra a guerra no Oriente Médio. A manifestação em São Paulo começou na Avenida Paulista e terminou no Parque do Ibirapuera.
"O objetivo é juntar não só as comunidades libanesa e palestina em São Paulo, mas também as entidades da sociedade civil brasileira que estão solidárias nesse momento em relação ao massacre que está ocorrendo no Líbano e que já ocorre há muito tempo na Palestina pelo Estado de Israel", disse Soraya Smaili, uma das organizadoras da manifestação e presidente do Instituto da Cultura Árabe.
Autoridades libanesas dizem que mais de 900 pessoas já morreram no país desde o começo da ofensiva, no dia 12 de julho. No lado israelense, o governo afirma que morreram 29 civis e 40 soldados.
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Os manifestantes pediam o cessar-fogo imediato das Forças Armadas israelenses, a retirada do embaixador brasileiro em Israel e a não assinatura do tratado do livre comércio entre o Mercosul e Israel.
O Comitê de Solidariedade aos Povos Árabes, organizador da passeata, já tinha realizado uma manifestação na Praça da Sé, que atraiu cerca de mil pessoas, e promovido dois outros atos de protesto em São Paulo, fechando o comércio em ruas movimentadas do centro por cerca de uma hora.
O comitê é composto por mais de 20 entidades nacionais, entre elas o Centro Brasileiro de Solidariedade entre os Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a Confederação Árabe-Palestina do Brasil (Copal), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a Federação de Entidades Árabe-Brasileiras (Fearab).
Informações da ABr e BBC Brasil