As autoridades militares americanas proibiram o acesso a uma dezena de sites, entre eles MySpace e YouTube, a partir dos computadores do Pentágono, informou um porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos nesta segunda-feira.
A medida visa a evitar que as conexões militares fiquem saturadas por downloads de vídeos ou fotos e também prevenir os riscos de contaminação por vírus, explicou o porta-voz Jeffrey Gordon.
Os soldados americanos no Iraque e no Afeganistão têm acessado cada vez mais os sites YouTube e MySpace, que lhes permitem compartilhar com suas famílias e o restante do mundo suas experiências, por meio de fotos e vídeos.
Leia mais:
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
A nova regra não impede os soldados de ter acesso a estes sites de seus próprios computadores, e com sua própria conexão à Internet.
A maioria dos soldados americanos mobilizados no Oriente Médio tem acesso à Internet, porém, somente a partir da rede do Departamento da Defesa.
Os militares americanos no campo de batalha ainda podem ter um diário na Internet, ou "milblog", utilizando as conexões militares, desde que não revelem qualquer informação que possa comprometer suas missões.
MySpace, YouTube e outros sites proibidos pela nova regra foram incluídos na lista do Pentágono após um estudo revelar que estavam entre os mais visitados pelos militares, destacou Gordon.
Fonte: AFP