O Brasil registra um dos maiores índices de colesterol de todo o mundo. Esse dado foi comprovado em uma pesquisa que a Sociedade Brasileira de Cardiologia divulga nesta segunda-feira. O estudo marcará o dia Nacional de Combate ao Colesterol e auxiliará a formulação de políticas públicas sobre o tema.
O colesterol é responsável por quase 8% das mortes causadas por doenças não-transmissíveis, o que representa cerca de 4,5 milhões de pessoas. Trata-se de um tipo de gordura produzida pelo fígado, que também está presente em alguns alimentos, como ovos, carnes e derivados de leite.
Segundo o cardiologista Miguel Moretti, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, 75% do colesterol vêm do fígado. Desse total, só 25% são absorvidos no intestino. "Se você reduzir o consumo de comidas com alto nível de colesterol, pode ser até que consiga diminuir o índice, associando isso à atividade física", disse ele.
Leia mais:
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
De acordo com Moretti, as pessoas que apresentam altas taxas de colesterol mais risco de adquirir doenças cardiovasculares. "O risco é maior mesmo, independentemente da idade e do sexo. O mesmo acontece com quem fuma", ressaltou.
Existem dois tipos de colesterol: o HDL, o chamado colesterol bom, e o LDL, o colesterol ruim. O excesso do LDL causa o estreitamento e o entupimento das artérias coronárias. A situação piora quando associada ao fumo, pressão alta, sedentarismo, obesidade e estresse.
Fonte: Agência Brasil