O petroleiro "Sanchi", que afundou no dia 14 após ter colidido com um navio cargueiro no Mar da China, já deixou no oceano um rastro de petróleo de 332 quilômetros quadrados.
Com base em imagens de satélites, as autoridades chinesas puderam detectar a enorme maré negra que cruza o mar, confirmando que, nos últimos quatro dias, a mancha triplicou de tamanho.
O "Sanchi", registrado no Panamá, transportava 136 mil toneladas de petróleo condensado. Até que no dia 6 de janeiro, a embarcação colidiu com o cargueiro "CF Crystal", registrado em Hong Kong. O petroleiro entrou em chamas e em oito dias foi totalmente consumido pelo fogo.
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O petroleiro afundou a 315 quilômetros de distância da ilha Amami Oshima. Estima-se que a embarcação, no momento, esteja a 115 metros de profundidade no mar.
Enquanto todos os 21 tripulantes a bordo do "CF Crystal" foram resgatados, nenhuma das 32 pessoas que estavam no "Sanchi" foi encontrada com vida. Até o momento, somente três corpos foram localizados após o incidente.
ONGs ambientais internacionais alertam sobre o desastre natural ocorrido por conta da colisão, temendo que esta tenha sido uma das catástrofes ambientais mais graves dos últimos anos.
Enquanto isso, o governo chinês garante que a situação está sob controle.