A Polícia Federal (PF) de Joinville, Norte de Santa Catarina, pediu ajuda à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) na investigação sobre o paradeiro da miss Brasil 2002 Taíza Thomsen, nesta sexta-feira (26). A joinvilense de 24 anos está desaparecida desde setembro do ano passado e pode estar na Inglaterra ou Bélgica.
A novidade na investigação é sobre o nome completo da jovem: Taíza Thomsen Severina. O fato era desconhecido da polícia e pode facilitar a identificação dela em outro país.
O delegado da PF Marcos David Salem disse à reportagem do G1 que vai pedir a quebra de sigilo telefônico da família de Taíza. A principal linha de investigação é o tráfico internacional de mulheres e foi colocada na abertura do inquérito pelo delegado.
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Os pais de Taíza não falaram sobre o assunto. Eles viajaram nesta sexta-feira. Uma amiga da modelo, que mora em Balneário Camboriú, faz campanha na comunidade de Taíza Thomsen no site de relacionamentos Orkut para tentar encontrá-la.
Em depoimento, os pais da miss disseram que ela foi morar em São Paulo em 2005, e no ano passado viajou para a Europa, provavelmente para a Bélgica. Em setembro, quando fez o último contato com a família, Taíza disse aos pais que estava em Londres, na Inglaterra.
Desde julho, Taíza falou poucas vezes com a família e as ligações telefônicas eram rápidas e sem muitos detalhes. Segundo o delegado, um homem de nacionalidade estrangeira teria se comunicado uma ou duas vezes com os pais da miss. Salem não revelou o conteúdo das conversas, mas essa pessoa seria conhecida da jovem e o tom não era de ameaça. As informações são do G1/globo.com.