O piloto de helicóptero Alexandre Colaço, de 28 anos, está internado em estado grave na UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo, com três tiros - no peito, na cabeça e nas costas. O piloto já passou por duas cirurgias, para retirar as balas que estavam no abdôme e na cabeça.
Colaço foi baleado no momento em que o helicóptero que pilotava pousou na laje do presídio Adriano Marrey, em Guarulhos. Ele trabalhava para uma empresa de táxi aéreo que foi contratada por Jackson Cruz da Silva, de 19 anos e João Morais de Olivera, de 25 anos. Eles pagaram R$ 1.400 para um vôo panorêmico sobre a zona norte de São Paulo.
Quando o helicóptero já estava no ar, eles seqüestraram o piloto, que foi obrigado a pousar no presídio, onde resgataria o preso Alexandre dos Santos, conhecido como "Seco", e um outro presidiário.
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O helicóptero foi recebido a bala pelos policiais que faziam a guarda da muralha do presídio. Chegou a decolar, levando o preso Alexandre dos Santos, mas foi impedido pelo tiroteio e por uma batida na mureta.
Os dois criminosos que tentaram resgatar Alexandre dos Santos estão internados em Hospital Padre Bento, em Guarulhos. O preso que seria resgatado também se feriu, mas já teve alta e prestou depoimento sobre o caso.