Os recifes artificiais produzidos no Paraná desde 1997 pelo Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná, localizado em Pontal do Paraná, Litoral do Estado, e a Organização Não Governamental (ONG) Instituto Ecoplan, passaram a ser conhecidos nacionalmente desde o início deste mês, quando 28 recifes doados pela Ecoplan chegaram ao Piscinão de Ramos, piscina artificial construída no bairro de Ramos, no Rio de Janeiro.
A piscina foi construída na gestão do governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PSB), para atender as comunidades de baixa renda do local, que não podem entrar na praia do bairro, por causa da poluição. A piscina artificial tem capacidade para 28 mil litros de água e é abastecida pela água do mar que vem da Baía da Guanabara. Diariamente são filtrados e renovados 8 mil litros de água para a retirada de poluentes.
Os 28 recifes foram doados pela Ecoplan ao projeto Viva Rio - ONG voltada à preservação da capital carioca. Os recifes - que já estão na areia do local - devem ser instalados ainda este mês na saída da piscina, dentro da Baía da Guanabara. Para Ariel Scheffer da Silva, coordenador do projeto Recifes Artificiais Marinhos, pela Ecoplan, o resultado desta experiência é imprevisível. ''A Baía da Guanabara está morta, podre. Se houver alguma melhoria no ambiente será um bom exemplo para outros locais'', diz.
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