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Missão da Nasa

Planeta ou anão, o destino da New Horizons é Plutão

Heloísa prado - Bonde
01 set 2006 às 19:08

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Planeta ou não, o destino continua sendo Plutão. Mesmo depois do polêmico rebaixamento, a Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou que a missão New Horizons ("novos horizontes"), com destino ao até então nono e mais distante planeta do Sistema Solar, não terá mudanças.

Quando foi lançada em janeiro, a espaçonave levou com ela o prestígio de ser a primeira destinada ao último planeta que faltava visitar no Sistema Solar – todos os outros tiveram missões próprias. Mas, apenas sete meses depois, ainda longe do destino – que deverá ser alcançado apenas em 2015 –, muita coisa mudou.

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Plutão não é mais planeta. A decisão foi tomada na semana passada pelos cerca de 2,5 mil astrônomos reunidos na assembléia geral da União Astronômica Internacional (UAI), em Praga, na República Tcheca. Passou a ser apenas um "planeta anão", a nova categoria criada para classificar objetos que não preencham os requisitos necessários para serem considerados planetas.

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A Nasa prefere manter o ânimo elevado e já chama a missão de "a primeira a um planeta anão". A primeira lançada, é bom destacar, mas talvez não a primeira a chegar. O motivo é que a missão Dawn ("aurora"), caso siga conforme previsto em 2007, deverá chegar a Ceres (asteróide que poderá ser promovido a planeta anão) também em 2015, mas cinco meses antes de a New Horizons encontrar Plutão.

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Enquanto isso, a missão New Horizons continua com seu objetivo maior de tentar desvendar alguns dos muitos mistérios de uma das regiões menos conhecidas pelo homem no Sistema Solar. A espaçonave cruzará as órbitas de todos os planetas da Terra a Netuno. Deverá também explorar Caronte, que era apenas uma lua e agora também poderá ser chamada de planeta anão.


Se a Nasa foi diplomática, o mesmo não se pode dizer do chefe da missão New Horizons, Alan Stern, do Southwestern Research Center, no Colorado, que chamou o rebaixamento de Plutão de "terrível". Segundo disse em entrevista à revista New Scientist, a definição proposta pela UAI está "fundamentalmente errada".

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De acordo com Stern, para seguir à risca a proposta feita em Praga, o Sistema Solar não teria nem oito, mas apenas quatro planetas. Pela definição, para ser um planeta o objeto deve "limpar a vizinhança em sua órbita", o que, segundo ele, Marte, Júpiter e Netuno não fazem. A Terra também não, uma vez que a vizinhança de sua órbita está repleta de milhares de asteróides.


Enquanto a polêmica continua, a sonda de meia tonelada segue inabalável rumo ao seu destino, que até 2015 promete motivar muitas discussões acaloradas sobre sua classificação.

Fonte: Agência FAPESP


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