Os 200 manifestantes, entre servidores públicos, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), sindicato dos metalúrgicos, sindicato dos trabalhadores da alimentação e da indústria química da região de São José dos Campos (91 km a nordeste de SP), não consolidaram um protesto contra a reforma da Previdência previsto para esta segunda-feira durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à uma fábrica do grupo Votorantim, em Jacareí (75 km a leste de SP).
A Polícia Militar em Jacareí, que disse não poder informar o efetivo de viaturas e policiais para o local, montou várias barricas na estrada que leva à fábrica. Soldados do Exército também fizeram vigilância no local. Um grupo de cerca de 30 pessoas chegou a se reunir na entrada da indústria, mas foi disperso e impedidos de entrar pela PM, sem confrontos.
Os sindicalistas pediriam a Lula a descriminalização do MST e do MTST e a libertação de José Rainha Júnior, líder dos sem-terra, preso por porte ilegal de armas na região do pontal do Paranapanema.
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Os manifestantes também iriam expor propostas para reverter o quadro de desemprego na indústria da região.
Segundo Luiz Carlos Prates, o Mancha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, sem redução de salário, é a principal reivindicação para a criação de postos no país.
Informações Folha Online