Terminou às 4h da madrugada deste sábado a reconstituição da morte do comerciante chinês, naturalizado brasileiro, Chan Kim Chang, iniciada na noite de sexta-feira pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no presídio estadual Ary Franco, onde o fato ocorreu.
A reconstituição reuniu policiais e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli e contou com a participação de detentos do presídio que testemunharam as possíveis agressões e dos seis agentes penitenciários suspeitos de terem agredido o comerciante e que estão presos preventivamente desde o último dia 6.
Chan Kim Chang, de 46 anos, foi detido pela Polícia Federal, no dia 25 de agosto, no Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim, quando tentava embarcar para os Estados Unidos levando US$ 30 mil não declarados à Receita Federal. O comerciante foi levado pelos agentes federais para o presídio Ary Franco, onde foi encontrado desmaiado, com marcas de espancamento, dois dias depois, vindo a morrer no dia 4 deste mês.
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Na sexta-feira, em nota, a Polícia Federal informou que concluiu o inquérito sobre o caso, indiciando 12 pessoas, e apontando que agressões foram praticadas contra o detento, como forma de castigo, através de tortura. Já a Delegacia de Homicídios da Polícia Civil ainda não concluiu o inquérito sobre o caso.