A polícia espanhola encontrou nesta sexta-feira uma bomba colocada nos trilhos por onde passa um trem de alta velocidade que liga Madri a Sevilha. A informação foi dada pelo ministro do Interior espanhol, Angel Acebes.
Um funcionário da ferrovia teria encontrado o pacote debaixo dos trilhos do trem, em um local próximo à cidade de Toledo, ao sul de Madri, e avisado a polícia.
Segundo os especialistas em destruição de bombas, o artefato continha de 10 a 12 quilos de explosivos, que podem ser dinamite. Eles estavam conectados a um detonador com um cabo de 136 metros.
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De acordo com Acebes, ainda não há informações sobre quem teria colocado a bomba no local. O tráfego dos trens em ambos os sentidos foi suspenso.
Todo o país está em estado de alerta após os atentados a bombas que aconteceram no último dia 11 de março e deixaram 191 pessoas mortas.
Investigações - A Corte Suprema da Espanha emitiu anteontem uma ordem de prisão internacional para um tunisiano que é suspeito de ser o líder dos atentados a bomba aos trens de Madri.
O documento identifica Sarhane ben Abdelmajid Fakhet como o ''líder e coordenador das pessoas envolvidas'' nos ataques.
Fakhet faria parte do grupo de seis pessoas - um tunisiano e cinco marroquinos - contra as quais o juiz Juan del Olmo emitiu ordens de prisão por ''terrorismo, homicídio voluntário e por pertencerem a uma organização criminosa' em relação com o massacre de 11 de Março.
11 de Março - No dia dos ataques, dez bombas explodiram em quatro trens de três estações diferentes. Outras três bombas foram encontradas posteriormente e desativadas pela polícia.
Às 7h39 (3h39 de Brasília), um artefato explosivo explodiu em Atocha, considerada uma estação modelo de Madri. Dois minutos depois, nove explosões consecutivas atingiram quatro trens na mesma região.
Os vagões, transportando passageiros procedentes de Alcalá de Henares e Guadalajara, haviam parado há pouco tempo nas estações de Atocha, El Pozo e Santa Eugenia.