Metade de uma quadrilha de 22 falsificadores de passaportes desbaratada pela Scotland Yard seria de brasileiros, segundo informações da própria polícia londrina. Três dos brasileiros já foram entregues ao serviço de imigração britânico e devem ser deportados. As autoridades não divulgaram os nomes dos suspeitos.
A operação Maxim vasculhou, nesta quarta-feira (21), 13 endereços de Londres, em busca dos suspeitos de participar de uma rede de fabricação e fornecimento de passaportes falsos.
A Scotland Yard agora vai investigar o envolvimento dos 19 que continuam detidos para decidir se eles continuam presos ou se são liberados sob acusações de intermediação ilegal, crimes de identidade e posse e conspiração para produzir e distribuir documentos falsos.
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A série de batidas coordenadas em Londres, durante a madrugada de quarta-feira, ganhou o codinome Greenhill, e envolveu cem policiais.
A Scotland Yard também contou com o apoio de homens dos serviços de imigração, de identidade e passaportes, da polícia de South Yorkshire e do departamento britânico de Pensões e Trabalho.
As batidas aconteceram nos bairros de Walthamstow, Rotherhithe, Ilford, Upper Holloway, South Lambeth, Hackney, Brixton, Kilburn, Stoke Newington, Tottenham, Bermondsey e Greenford.
As autoridades apreenderam 40 mil libras esterlinas em dinheiro, além de diversos documentos falsos, entre eles, passaportes, carteiras de motorista e documentos de identidade estangeiros.