Em uma dupla operação, unidades de elite da polícia francesa mataram três suspeitos do ataque de quarta-feira contra o jornal satírico Charlie Hebdo nesta sexta-feira (9). A capital francesa foi alvo de três ataques nos últimos dias que estavam provavelmente ligados, segundo o Ministério do Interior.
Os irmãos Saif e Charif Kouachi, franceses de origem argelina com 32 e 34 anos respectivamente estavam em uma gráfica na localidade de Dammartin-en-Goële, 40quilômetros a Noroeste de Paris, depois de terem sido reconhecidos em um posto de gasolina. Armados de metralhadoras Kalachnikovs e lança-foguetes eles atiraram contra os agentes que cercavam o edifício e foram mortos após a invasão da polícia ao local.
Os dois irmãos ficaram entricheirados durante todo o dia com um refém, que saiu são e salvo da operação. O terceiro suspeito, jovem negro Amedy Coulibaly de 32 anos, foi morto em Vincennes, na região leste de Paris, após se entricheirar em um supermercado com reféns. A polícia conseguiu liberar entre 15 e 20 reféns que estavam presos na mercearia judaica. Cinco reféns morreram e dois policiais ficaram feridos durante a ação e, segundo as informações, não correm risco de vida.
Leia mais:
La Niña ainda pode ocorrer em 2024, mas sem força para reverter aquecimento, diz agência
Polarização é palavra do ano de 2024 para dicionário Merriam-Webster
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
A polícia de Paris divulgou nesta sexta uma foto de Coulibaly como suspeito do assassinato de uma policial fusilada nesta quinta em Montrouge, no sul da capital. Fontes de segurança citadas por meios franceses disseram que Coulibaly tinha vínculos com os Kouachi.
A jovem Hayat Boumedienne, que estava com ele durante o tiroteio ocorrido nesta quinta-feira em Montrouge não estava presente no local e continua sendo procurada pelo polícia.
* Com informações das agências públicas de notícias da França, Rádio Franca Internacional, da Argentina, Télam e de Portugal, Lusa.