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Sem vítimas

Polícia rende sequestrador e liberta reféns no RJ

Heloísa Prado - Bonde
10 nov 2006 às 18:42

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Depois de 10 horas e meia, terminou o seqüestro ao ônibus 499 (Central-Cabuçu), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O Batalhão de Operações Especiais – o Bope – cercou o coletivo e rendeu o vigilante desempregado e camelô André Ribeiro da Silva, de 35 anos, libertando sua ex-mulher Cristina, que esteve sob a mira do seu revólver todo o tempo.

Segundo o G1/globo.com, ela foi espancada e ameaçada de morte várias vezes. Enciumado, André não se conforma por ter sido abandonado por Cristina. Segundo a polícia, há dois processos na Justiça contra André por praticar atos violentos contra a ex-mulher. As acusações são por cárcere privado e coação.

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Uma grande operação policial, que mobilizou o comandante geral da PM do Rio de Janeiro e o Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi montada, com a presença de três especialistas em negociação. Mas foi decisiva a participação dos parentes do seqüestrador, que ajudaram a convencê-lo a se entregar. Os outros passageiros do ônibus da viação Tinguá viveram momentos de muita tensão.

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Como aconteceu - Por volta das 8h30 um homem armado de revólver embarcou no coletivo acompanhado de uma mulher, Cristina, a quem chamou de esposa, mãe de seus três filhos e a quem ameaçava matar por tê-lo traído. Em seguida, ele encostou o revólver na cabeça do motorista e anunciou o seqüestro, sem fazer exigências.

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Depois de 5 horas de negociação sem sucesso, a mãe de André, dona Nair, 68 anos, chegou ao local, mas pouco pôde ajudar porque também se sentiu mal. A tática da polícia era vencer André pelo cansaço. A parte elétrica do ônibus foi desligada para aumentar o desconforto com o corte do ar condicionado. Foi atendido o pedido de André de receber uma garrafa de água mineral.


Durante as 10 horas do seqüestro o cobrador do ônibus, que foi um dos quatro últimos reféns a serem libertados, fez o papel de mediador nas negociações entre a polícia e o sequestrador.

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A Polícia Militar tomou conhecimento do caso por intermédio do passageiro Paulo Roberto Melo, que ligou de celular para a esposa, contando que um homem armado acabara de embarcar no ônibus 499. A pessoa estava nervosa e espancava uma mulher, a quem ameaçava matar.


Ao invadir o coletivo André mandou que todas as cortinas do ônibus fossem fechadas e começou a libertar os reféns aos poucos. Pela manhã 11 pessoas foram libertadas; à tarde mais 21 reféns puderam sair do ônibus.

Parentes confirmaram à polícia que André tem um perfil possessivo, não aceitando a seperação do casal, que ocorreu há quatro meses. Depois de uma tentativa de homicídio, após a separação, André viajou por um mês, mas voltou disposto a reatar o casamento a qualquer custo. (Com informações são do G1)


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