Dezoito pessoas, incluindo executivos, foram detidas por autoridades turcas, na investigação do desastre em uma mina que matou 301 pessoas, informou uma agência de notícias local neste domingo.
Representantes do governo e da empresa mineradora têm insistido que a mina foi inspecionada regularmente e que negligência não foi um fator causador do acidente. Contudo, com o crescimento do apelo popular, oficiais do governo prometeram investigar e punir qualquer pessoa que possa ter sido responsável.
Representantes da empresa descreveram padrões de segurança elevados, observando que a mina continha 50 sensores de gás e que funcionários usavam máscaras para trabalhar.
Leia mais:
Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas
La Niña ainda pode ocorrer em 2024, mas sem força para reverter aquecimento, diz agência
Polarização é palavra do ano de 2024 para dicionário Merriam-Webster
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
Em coletiva de imprensa na sexta-feira, o gerente de operações da mina, Akin Celik, disse que a fumaça espessa vinda de um fogo subterrâneo matou muitos mineiros que não usavam máscaras de gás. As equipes de resgate que entraram na mina reclamaram dos elevados níveis de dióxido de carbono e de monóxido de carbono.
"Não há nenhuma negligência", disse Celik na sexta-feira. "Eu faço este trabalho há 20 anos, mas nunca vi nada parecido com isso. Nós não iríamos querer machucar sequer uma única unha de nossos trabalhadores."
Neste sábado, o ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que os times de resgate recuperaram os corpos dos dois últimos mineiros desaparecidos no desastre, elevando para 301 o número de mortos. A entrada da mina foi, então, selada com tijolos.