Da Agência Brasil - No Brasil, os portadores de deficiências física, auditiva, múltiplas e visual são mais preparados e têm um salário maior do que a média das pessoas não-deficientes, quando conseguem um emprego na economia formal. O dado consta na pesquisa Retratos da Deficiência no Brasil, a ser divulgada nesta quinta-feira (16), pela Fundação Banco do Brasil (FBB).
"Para compensar as barreiras físicas, essas pessoas acabam estudando e se preparando de forma mais adequada para o mercado de trabalho", disse a diretora da FBB nas áreas de Saúde e Assistência Social, Dulce Jane de Souza Vasquez.
Por intermédio da pesquisa, coordenada pelo professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, Marcelo Néri, há um levantamento qualitativo e quantitativo da vida das pessoas com deficiência no País. Os dados foram obtidos por meio do cruzamento de informações recebidas da Receita Federal, IBGE, Censo Escolar e Ministério da Saúde, entre outros.
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De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, existem cerca de 15 milhões de deficientes no Brasil. Desse total, 50% são portadores de deficiência mental, 20%, físicas, 15% auditivas, 10% múltiplas e 5% visual.