A inflação em janeiro aumentou 0,76%, ante os 0,52% de dezembro de 2003, conforme divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é usado pelo governo para as metas inflacionárias, foi pressionado principalmente pelos alimentos, que subiram 0,88% em janeiro – em dezembro a alta foi de 0,39%.
Segundo o IBGE, o excesso de chuvas prejudicou a safra de produtos específicos, diminuindo a oferta e aumentando os preços. O do tomate atingiu variação de 25,80% e o do feijão carioca ficou 10,74% mais caro. A energia elétrica subiu 2,19% e os automóveis, 1,62%.
Em janeiro de 2003, o IPCA registrou alta de 2,25%. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou 7,71%, resultado abaixo dos 9,30% referentes aos 12 meses imediatamente anteriores.
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A inflação mais alta foi registrada em Curitiba (1,45%), pressionada pelas tarifas de energia elétrica, e em Fortaleza (1,43%), influenciada pelos resultados da gasolina (5,75%), telefone fixo (2,72%), gás de cozinha (3,64%) e energia elétrica (2,32%). O menor índice foi o de São Paulo (0,49%) e no Rio de Janeiro a inflação superou a média (0,86%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolinas de Curitiba, Fortaleza, Belém, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo, além de Brasília e Goiânia.
ABr