A nuvem de cinza vulcânica que cancelou diversos voos na Europa pode gerar um impacto na indústria aérea maior que os decorrentes dos ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos, afirmou o comissário de Transportes da União Europeia, Siim Kallas, nesta segunda-feira (19).
A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) está revisando de US$ 200 milhões para US$ 250 milhões sua previsão de custo diário para as companhias aéreas em termos de receita perdida por causa da nuvem de cinza vulcânica na Islândia que está provocando o caos na Europa. O presidente da Iata, Giovanni Bisignani, criticou a forma como as autoridades europeias estão lidando com a situação.
As companhias aéreas insistem que as restrições que até o momento levaram ao cancelamento de mais de 63 mil voos precisam ser reavaliadas depois que diversos voos de teste bem-sucedidos feitos durante o final de semana indicaram menor risco de danos às aeronaves do que o que se temia antes.
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O ministro de Ecologia da França, Jean-Louis Borloo, enquanto isso, disse que a França quer abrir corredores de tráfego aéreo na Europa o mais rápido possível, de forma a permitir alguma movimentação. As autoridades francesas decidiram deixar o espaço aéreo aberto no sul do país, uma medida que está permitindo às companhias repatriarem viajantes que estavam bloqueados no estrangeiro.
A decisão de fechar o espaço aéreo foi tomada por provedores de serviços de navegação sem consultar as companhias aéreas e sem uma avaliação de risco, coordenação ou liderança. As informações são da Agência Estado e Dow Jones.