O ex-ministro italiano das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, foi nomeado neste domingo para substituir o primeiro-ministro Matteo Renzi, que renunciou depois de sofrer uma severa derrota no referendo constitucional na semana passada, anunciou a presidência da República.
A decisão foi tomada pelo presidente da República Sergio Mattarella, o único com poder de designar o primeiro-ministro da Itália, segundo as normas da Constituição.
Gentiloni, de 62 anos, era o chefe da diplomacia desde de 2014, quando substituiu Federica Mogherini, nomeada chanceler da União Europeia.
O opositor Movimento 5 Estrelas (M5S), do comediante Beppe Grillo, defendia que o governo do PD vigorasse até a votação final da lei eleitoral e que, em seguida, fosse convocada a nova eleição, mas a lei eleitoral do país foi declarada inconstitucional.
"Pedimos a Mattarella para garantir o percurso institucional mais rápido para ir à eleição, com a nova lei eleitoral que será certificada pela Corte Constitucional", disse o partido. "Espero que o clima possa se articular e prosseguir com uma relação dialética, como é necessário para nossa democracia, mas serena e construtiva", disse Mattarella, ao fim das consultas.
Leia mais:
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
"O nosso país precisa, logo, de um governo com plenitude de suas funções", acrescentou. "Nas próximas horas, analisarei o que saiu destas conversas e tomarei a decisão necessária para a solução da crise de governo", prometeu o presidente da Itália.