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Divergência

Presidente da Venezuela não quer aproximação com EUA

Agência Brasil
06 mai 2013 às 09:52

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que não vê no horizonte perspectiva de melhoria nas relações com o governo dos Estados Unidos. Segundo ele, a possibilidade de aproximação com os norte-americanos foi reduzida depois das declarações do presidente Barack Obama, no começo do mês, no México, sobre Maduro e a Venezuela.

Obama indicou que não reconhece a eleição de Maduro como legítima porque tem dúvidas se os princípios básicos da democracia, como as liberdades de imprensa e de reunião, foram respeitados. No sábado (4), o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou nota responsabilizando os Estados Unidos pelo planejamento da violência no país.

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Para Maduro, Obama "fracassou" nas intenções que tinha ao ser eleito. De acordo com ele, o atual governo norte-americano é comandado pelo Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos) e a Agência de Inteligência (cuja sigla em inglês é CIA). "Eles [os norte-americanos dizem que são os americanos e que nós não somos nada às suas pretensões", ressaltou Maduro. "Nosso projeto é que se respeite a Venezuela."

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Nicolás Maduro ressaltou os avanços conquistados na América Latina, com as parcerias entre os países. Citou, entre esses avanços, a criação da Petrocaribe, do Mercosul, da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e Comunidade de Nações Latino-Americanas e Caribenhas (Celac).

Emocionado, o presidente venezuelano disse que a Cúpula de Petrocaribe é a "melhor homenagem a [Hugo] Chávez", que morreu em 5 de março vítima de um câncer, do qual vinha se tratando há quase dois anos. "Nosso povo lembrou os dois meses da partida do comandante supremo [Chávez], enquanto a direita fascista arde de ódio por tanto amor chavista".


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