O trabalho da Polícia Civil de Toledo possibilitou a prisão do advogado, suspeito de tentar extorquir R$ 7 milhões, do empresário de Joaçaba (SC), Altamir José da Igreja, um dos vencedores do segundo maior prêmio da história da Mega-Sena.
José é acusado por um funcionário de sua marcenaria de ter se apropriado do bilhete vencedor. Segundo a polícia, José conseguiu na Justiça o direito de receber um sexto do valor do prêmio total.
Neste sábado, o delegado-adjunto de Toledo, Pedro Fontoura Ribeiro, conseguiu mandado de prisão temporária, que a polícia catarinense cumpriu. ''O Altamir veio aqui e registrou uma ocorrência. Mostrou a conversa entre ele e o advogado, que ele mesmo gravou. O advogado dizia que tinha influência com autoridades e que poderia conseguir a liberação da conta'', explicou o delegado. O total do prêmio estava bloqueado por determinação da Justiça de Joaçaba, desde setembro.
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Segundo o delegado, José foi até a delegacia há dois dias e teria denunciado que o advogado de Joaçaba, pedia R$ 7 milhões para que conseguisse desbloquear a conta, o que liberaria o prêmio total para José.