O governo reafirmou neste sábado que o programa espacial brasileiro continua, apesar da explosão, na base de Alcântara, do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), que provocou a morte de pelo menos 16 pessoas.
O porta-voz da Presidência, André Singer, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "lamentou profundamente" a morte dos funcionários no acidente, mas que prosseguirá no "esforço de dotar o Brasil de uma tecnologia espacial própria".
"O programa espacial brasileiro, um importante projeto científico e tecnológico do nosso país, está hoje de luto", afirmou Singer.
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A acidente aconteceu por volta das 13h30 na base de Alcântara, no Maranhão, três dias antes de o protótipo, o terceiro do VLS-1, ser lançado.
Segundo o ministro da Defesa, José Viegas, a explosão teria sido provocada pela ignição de um dos quatro motores do corpo principal do foguete. A plataforma de lançamento ruiu e causou a morte dos técnicos do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, que trabalhavam no local.
Um inquérito será aberto para apurar o que causou a ignição.