Para evitar a aprovação das propostas do Brasil e da União Européia sobre o uso de fontes renováveis de energia, os Estados Unidos se aliaram a pelo menos dois países que consideram seus inimigos: o Irã e o Iraque. O debate ainda não foi finalizado e tem sido um dos mais discutidos na Cúpula Rio+10, em Johanesburgo.
De acordo com a Agência Reuters, a introdução de metas para a energia renovável implicaria diretamente a diminuição do uso do petróleo. Por isso, segundo ambientalistas árabes, a principal preocupação das delegações desses países é econômica, não ambiental.
A tão famigerada proposta brasileira sugere que 10% de toda a energia usada no mundo em 2010 venha de fontes renováveis (como o álcool ou a energia eólica, gerada pelo vento). A União Européia propõe 15%, mas inclui nesse conceito usinas hidrelétricas (que afetam os ecossistemas) e a queima de lenha, por exemplo.
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Ainda segundo a agência, a aliança contra as metas de energia renováveis é irônica porque junta de um lado George W. Bush, hostilizado pela opinião pública árabe por seu apoio a Israel, e de outro Saddam Hussein, visto por Washington como representante de uma ameaça à humanidade, cuja queda deve ocorrer a todo custo.