Com cartazes e faixas, famílias de vítimas assassinadas por armas de fogo e estudantes de escolas públicas protestaram com o intuito de pressionar o Congresso Nacional para aprovar o Estatuto do Desarmamento.
O país lidera o ranking mundial de mortes provocadas por armas de fogo, que inclui homicídios, acidentes e suicídios. Segundo dados do Comitê Nacional de Violência, a cada 12 minutos, morre uma vítima de homícidio com arma de fogo no Brasil.
Só no ano passado, cerca de 45 mil brasileiros foram assassinados com armas de fogo, número comparável ao de nprte-americanos mortos na guerra do Vietnã.
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Em protesto contra essa realidade, crianças do projeto "Se Liga Galera", em ato simbólico, destruíram armas de brinquedo que foram recolhidas durante a Semana da Criança, no Varjão e na Ceilândia.
Adolescentes da organização não-goveramental (ONG) "Picasso não pichava" pintaram uma faixa com mensagens de protesto, estendendo-a no gramado em frente ao Congresso. Depois, participaram da caminhada até o Congresso.
Durante o percurso, crianças e adolescentes carregaram duas mil cruzes em homenagem às vítimas de armas de fogo e as colocaram no gramado em frente ao Congresso.
Para Marcos Rodrigues Oliveira, pai do adolescente Tiago Rodrigues, de 17 anos, assassinado há seis meses em Brasília, a passeata é uma forma de lutar pelo menos por uma sociedade melhor.
"Para quem já perdeu um filho, é difícil, nada vai trazê-lo de volta, mas a gente está pedindo a ajuda das pessoas que possam solucionar esses crimes, tentando evitar outros", disse ele.
Fonte: Agência Brasil