Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Não à discriminação

Quilombolas lutam por regularização de suas terras

Redação - Folha News
21 mar 2005 às 11:03

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Formados por descendentes de ex-escravos, os quilombos já foram símbolo de resistência na luta contra a escravidão no país. Nesta segunda-feira (21), Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, os remanescentes desses grupos lutam pela regularização de suas terras e pela preservação da cultura.

Os territórios quilombolas tiveram seu primeiro reconhecimento com a Constituição Federal de 1988, que no Artigo 68 atribuiu ao Estado o dever de emitir os títulos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em novembro de 2003, o Decreto 4.887 atribuiu ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a implementação de ações de regularização fundiária dos remanescentes de quilombos e garantiu a possibilidade de desapropriação de terras particulares para esse fim.

Leia mais:

Imagem de destaque
Dos EUA

Polarização é palavra do ano de 2024 para dicionário Merriam-Webster

Imagem de destaque
Mais procurados

Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024

Imagem de destaque
Confirmado

2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus

Imagem de destaque
Fez poucas aparições em 2024

Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez


O decreto garante a essas comunidades a posse de terra e o acesso a saúde, educação e saneamento. Mas ainda hoje o processo de demarcação é lento. Até 2003, 42 comunidades conseguiram a titularização de suas terras e, a partir do decreto, apenas duas comunidades no Pará foram tituladas.

Publicidade


O presidente do Incra, Holf Hackbart, explica que a demora se deve ao processo judicial. É preciso que o Incra identifique, delimite e titule as terras, o que envolve estudo antropológico para o reconhecimento e a medição do terreno e a desocupação das terras onde vivem não-quilombolas, o que, na maioria das vezes, acaba em brigas judiciais.


Pelo Decreto 4.887, que redefiniu as competências no processo de regularização fundiária, cabe à Fundação Cultural Palmares o recebimento, cadastramento e registro das declarações das comunidades. Elas se autodeclaram remanescentes, a Fundação as cadastra e emite um certificado. A partir daí, eles ingressam no Incra para os procedimentos de titulação da terra.


A fundação tem hoje aproximadamente 300 comunidades registradas. Até o final do ano passado, eram 257. O número de comunidades identificadas e não registradas, porém, é de 743.

Informações da ABr


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo