Novos atrasos foram registrados nos aeroportos do Brasil no quinto dia da "operação padrão" dos controladores de vôo. Eles reivindicam maior segurança no monitoramento das aeronaves e protestam contra a carga horária excessiva, principalmente, para os controladores militares, maioria no País e que não estão sujeitos a legislação trabalhista.
O Centro de Comunicação da Aeronáutica não confirma que os controladores de vôos estejam seguindo a operação padrão, mas uma série de ajustes em decorrência do aumento de fluxo aéreo (15% anual), questões meteorológicas e desfalque no quadro de controladores de vôo do Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) da área de Brasília.
De acordo com a Aeronáutica, foram afastados oito controladores logo após o acidente trágico com a aeronave da Gol, no dia 29 de setembro. Outros profissionais estão sendo remanejados para a função. Enquanto o quadro não está completo, há a necessidade de controle rigoroso do fluxo aéreo, aumento do espaçamento e os consequentes atrasos. O Centro de Comunicação ainda nega que a categoria esteja fazendo ''greve branca'', até porque militares são proibidos de fazer este tipo de manifestação.
Leia mais:
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Afonso Pena
Cinco vôos foram cancelados e sete sofreram atrasos na manhã desta terça-feira no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A Infraero informou que não tem como precisar o motivo dos atrasos e cancelamentos, mas a hipótese mais provável é a neblina.