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Pequeno progresso

Recuperação é lenta no Japão um ano após tsunami

Agência Estado
04 mar 2012 às 16:57

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Quase um ano depois da tragédia causada por terremoto e tsunami, as principais autoridades japonesas em cerca de 60% das cidades e vilas mais devastadas registram lento progresso no retorno à vida normal, segundo reportagem publicada na edição de segunda-feira do jornal Nikkei. Cerca de 40% das autoridades dizem que ainda está difícil encontrar lugares para viver e trabalhar. E 30% acredita que o desastre deve acentuar a redução da população, diz a pesquisa do jornal.

O próximo domingo marca um ano do desastre que matou 23 mil pessoas. As 37 cidades e vilas que responderam à pesquisa perderam cerca de 50 mil residentes, entre os mortos e 28 mil pessoas que se mudaram. Somadas, as cidades tinham população de 2,48 milhões de habitantes antes do desastre.

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Para muitos sobreviventes, ter uma vida normal continua sendo uma ilusão. Cerca de 140 mil moradores ainda estão vivendo em casas temporárias. Ferrovias e outras infraestruturas ainda precisam ser totalmente recuperadas. Poucas das mais de 200 comunidades que buscam se mudar para um lugar mais alto chegaram a um acordo sobre a realocação.

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O emprego também se recupera devagar. Grandes empresas como Kirin Holdings e Taiheiyo Cement reiniciaram as operações locais, mas muitos negócios pequenos e médios encontram dificuldades. O mesmo ocorre com a agricultura e a pesca, duas grandes fontes de emprego. Na cidade de Miyako, província de Iwate, 24% dos negócios prejudicados pelo desastre não sabem quando vão reabrir ou não puderam ser contatados para a pesquisa. E 12% fecharam as portas definitivamente.

Os moradores da província de Fukushima continuam combatendo as consequências do vazamento de radioatividade no reator nuclear local, causado pelo tsunami. Autoridades de mais de 70% das cidades da província disseram que esperam ver um declínio mais rápido da população e mais da metade enfrenta uma piora nas finanças municipais. As informações são da Dow Jones.


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