O presidente cubano, Fidel Castro, que foi submetido a uma operação cirúrgica abdominal em julho, está com câncer terminal e é provável que nunca retome o poder na ilha, segundo a revista Time. As informações são do estadao.com em parceria com a EFE.
A revista, que cita fontes do serviço de inteligência dos Estados Unidos que não quiseram se identificar, afirmou em seu site que muitos no governo americano estão convencidos de que Fidel, de 80 anos, "tem câncer terminal e nunca voltará ao poder".
No entanto, a revista advertiu que estes relatórios da inteligência "podem estar equivocados" e que pelo menos um funcionário afirmou que "é quase impossível conseguir uma prova definitiva" sobre a situação atual do governante cubano.
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As autoridades americanas especularam sobre se Fidel e seus possíveis sucessores, já informados sobre a condição terminal do governante, "quiseram sondar a reação do público a sua ausência" com a transferência provisória do poder ao seu irmão Raúl.
"Tiveram a oportunidade de ver como funcionariam as coisas sem que Fidel estivesse no comando no dia a dia", assegurou um funcionário americano à revista.
A publicação lembrou que Washington "tem se preparado para a saída de Fidel do poder durante meio século". O governo do presidente George W. Bush criou um grupo especial para coordenar uma eventual transição democrática em Cuba.
Raúl Castro, de 75 anos, está à frente do governo de Cuba desde que Fidel foi submetido à operação intestinal e não deu sinais de que fará mudanças nas políticas do regime que se instalou no poder em 1959, segundo a revista.