Depois de São Paulo agora chegam notíciais do Rio de Janeiro sobre o aparecimento de uma verminose adquirida pelo consumo de peixes crus.
Já foram registrados pelo menos 13 casos de cariocas infectados com o parasita da difilobotríase desde agosto passado. Os casos preocupam autoridades, depois que um surto da doença, semelhante à tênia da carne vermelha, atingiu pelo menos 28 pessoas em São Paulo nos últimos 12 meses.
O parasita Diphyllobothrium latum pode chegar a 15 metros de comprimento dentro do corpo humano, causando fortes dores abdominais diarréia, flatulência, vômito e, nos casos graves, anemia e perda de peso. O tratamento, porém, é simples, fazendo com dose única de medicamento.
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Embora se acredite que o salmão seja o culpado pelo súbito surto da doença, o pesquisador Marcelo Knoff, especialista da Fiocruz em parasitas de peixes, alerta para o fato de que o parasita pode tomar três formas diferentes, que são encontradas em mais de um peixe utilizados pela culinária japonesa.
O surto da verminose fez com que o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) elaborassem uma nota técnica com orientações para consumidores e comerciantes.
O texto diz que o peixe, antes de ser servido cru, como sushi e sashimi, seja congelado a 18 graus negativos por pelo menos 24 horas, o que inativa o parasita Diphyllobothrium spp.
Para os consumidores, a recomendação é evitar o consumo do produto ou se informar se ele foi congelado. Quem comeu peixe cru nos últimos 12 meses pode procurar um médico para fazer exame de fezes.
Fonte: Terra e Agência Estado