Presidente Prudente - Representantes de cinco entidades ruralistas com atuação em mais de dez Estados, fizeram um protesto ontem, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. No manifesto ''O campo exige Ordem para o Progresso'', lançado pela União Democrática Ruralista (UDR), o governo é acusado de financiar as invasões de terras produtivas, liberando verbas para ''falsas cooperativas'' do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). ''É difícil ter um governo que não respeita a propriedade, se diz amigo dos criminosos do MST e considera o produtor rural como escravocrata'', afirmou o presidente da UDR, Luiz Antonio Nabhan Garcia.
O manifesto coincidiu com o 10º. Grito dos Excluídos, realizado pela Igreja Católica e por movimentos sociais em todo o País. Segundo Nabhan, o evento foi programado no Dia da Independência porque, apesar de estar ''carregando a economia nas costas'', o produtor rural é discriminado pelo governo.
Marcos Prochet, da UDR paranaense, denunciou a complacência do governador Roberto Requião (PMDB) com a ação dos sem-terra. ''Quando é dada a reintegração de posse, eles conseguem um prazo para sair e, nesse tempo, saqueiam as fazendas.
Para Nabhan, se não houver uma mudança de postura do governo sobre a questão agrária, os efeitos serão sentidos nos próximos anos. ''As áreas de conflito estão aumentando e nesses locais o investimento pára.''
O manifesto coincidiu com o 10º. Grito dos Excluídos, realizado pela Igreja Católica e por movimentos sociais em todo o País. Segundo Nabhan, o evento foi programado no Dia da Independência porque, apesar de estar ''carregando a economia nas costas'', o produtor rural é discriminado pelo governo.
Marcos Prochet, da UDR paranaense, denunciou a complacência do governador Roberto Requião (PMDB) com a ação dos sem-terra. ''Quando é dada a reintegração de posse, eles conseguem um prazo para sair e, nesse tempo, saqueiam as fazendas.
Para Nabhan, se não houver uma mudança de postura do governo sobre a questão agrária, os efeitos serão sentidos nos próximos anos. ''As áreas de conflito estão aumentando e nesses locais o investimento pára.''