Curitiba - O Paraná deverá ter acesso a aproximadamente 20% do Plano Safra 2004/2005, divulgado ontem que prevê a liberação de R$ 39,5 bilhões em recursos para a agricultura empresarial. A previsão é que o Estado receba entre R$ 8 bilhões a R$ 9 bilhões, dependendo dos investimentos dos agricultores paranaenses. No total, o governo federal está liberando R$ 49 bilhões, sendo que R$ 9,5 bilhões serão destinados à agricultura familiar.
Os recursos anunciados para a agricultura empresarial representam um aumento de 45% sobre a safra anterior, quando foram liberados R$ 27,15 bilhões. A agricultura familiar está recebendo um incremento de 76%.
O plano foi bem recebido na Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O assessor Flávio Turra, disse que ele renova a esperança do agricultor de que dessa vez o seguro-agrícola reivindicado há tantos anos deve sair do papel. No pacote, o governo regulamentou a lei do seguro agrícola onde se comprometeu em subvencionar parte do prêmio do seguro que deve ser pago pelos produtores.
Na Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que endossa a posição da Confederação Nacional da Agricultura, o plano safra não foi bem recebido. As entidades alegam que se houve expansão do crédito, não houve benefícios diretos ao produtor que continua com os mesmos limites de financiamento por cultura do ano passado. A novidade ficou para o setor sucroalcooleiro que teve o limite de financiamento para o custeio elevado de R$ 60 mil por produtor na safra passada para R$ 100 mil este ano.
Com a manutenção dos limites de financiamento, a Faep alegou que os agricultores terão pouco acesso a juros fixos de 8,75% ao ano, do pacote agrícola. O restante terá que ser captado nos vários papéis que podem ser emitidos para o setor agrícola, mas que terão juros de mercado. Para Simioni, da Seab, a intenção do governo federal foi ampliar a inclusão de agricultores beneficiados ao crédito de 8,75% ao ano. ''A mudança foi estratégica e deverá ter reflexos no médio e longo prazo'', explicou.
Simioni lembrou que a grande vantagem do pacote agrícola para o agricultor empresarial foi o seguro agrícola que vai baratear o custo de produção, proporcionar estabilidade de renda e induzir à adoção de tecnologia no campo.
A Ocepar se manifestou otimista em relação aos recursos anunciados para investimentos que passaram de R$ 5,75 bilhões no ano passado para R$ 10,7 bilhões este ano, o que corresponde a um aumento de 86%. Metade desses recursos, R$ 5,5 bilhões, vai para o programa Moderfrota, de financiamento a máquinas agrícolas. De acordo com Turra, os recursos destinados ao Moderfrota não atendiam à demanda elevada no campo.
Os recursos anunciados para a agricultura empresarial representam um aumento de 45% sobre a safra anterior, quando foram liberados R$ 27,15 bilhões. A agricultura familiar está recebendo um incremento de 76%.
O plano foi bem recebido na Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O assessor Flávio Turra, disse que ele renova a esperança do agricultor de que dessa vez o seguro-agrícola reivindicado há tantos anos deve sair do papel. No pacote, o governo regulamentou a lei do seguro agrícola onde se comprometeu em subvencionar parte do prêmio do seguro que deve ser pago pelos produtores.
Na Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que endossa a posição da Confederação Nacional da Agricultura, o plano safra não foi bem recebido. As entidades alegam que se houve expansão do crédito, não houve benefícios diretos ao produtor que continua com os mesmos limites de financiamento por cultura do ano passado. A novidade ficou para o setor sucroalcooleiro que teve o limite de financiamento para o custeio elevado de R$ 60 mil por produtor na safra passada para R$ 100 mil este ano.
Com a manutenção dos limites de financiamento, a Faep alegou que os agricultores terão pouco acesso a juros fixos de 8,75% ao ano, do pacote agrícola. O restante terá que ser captado nos vários papéis que podem ser emitidos para o setor agrícola, mas que terão juros de mercado. Para Simioni, da Seab, a intenção do governo federal foi ampliar a inclusão de agricultores beneficiados ao crédito de 8,75% ao ano. ''A mudança foi estratégica e deverá ter reflexos no médio e longo prazo'', explicou.
Simioni lembrou que a grande vantagem do pacote agrícola para o agricultor empresarial foi o seguro agrícola que vai baratear o custo de produção, proporcionar estabilidade de renda e induzir à adoção de tecnologia no campo.
A Ocepar se manifestou otimista em relação aos recursos anunciados para investimentos que passaram de R$ 5,75 bilhões no ano passado para R$ 10,7 bilhões este ano, o que corresponde a um aumento de 86%. Metade desses recursos, R$ 5,5 bilhões, vai para o programa Moderfrota, de financiamento a máquinas agrícolas. De acordo com Turra, os recursos destinados ao Moderfrota não atendiam à demanda elevada no campo.