Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Arqueologia

Segundo pesquisadores, 'Múmia tatuada' do Egito era uma feiticeira

ANSA
25 out 2018 às 16:24
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades egípcio, Mustafá el-Waziri, confirmou nesta quarta-feira (24) pistas sobre a identidade de uma "múmia tatuada", descoberta há quatro anos na cidade de Luxor. Os restos mortais, segundo pesquisadores, são de uma feiticeira que viveu entre 1300 e 1070 a.C. e morreu quando tinha entre 25 e 34 anos.

Decorado com 30 tatuagens, o corpo embalsamado foi descoberto por pesquisadores do Instituto Francês de Arqueologia Oriental, no sítio histórico de Deir El-Medina, no sul egípcio. A ausência de mãos, pernas, cabeça e pélvis no corpo dificultou o trabalho de identificação.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os desenhos nas costas, colo, ombros e braços retratam flores de lótus, um babuíno sentado, símbolos mágicos de cura e proteção contra doenças e vários olhos de Horus, símbolos de proteção contra o mal. Os achados fizeram com que os pesquisadores acreditassem que o corpo fosse de uma sacerdotisa ou de algum tipo de feiticeira. A idade da mulher no momento de sua morte foi calculada com base no crescimento da densidade óssea dos restos mortais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Jovem

Lewis Hamilton brinca e afasta fim de carreira na F1

Imagem de destaque
Vem aí

Anitta retoma estética funk, com pedrarias, jeans e muito brilho em capa de novo álbum

Imagem de destaque
Europa

PSG goleia o Barcelona e chega à semifinal da Liga dos Campeões

Imagem de destaque
Olimpíadas

Paris, a cem dias dos Jogos, luta contra terrorismo e por promessa verde


Segundo os especialistas, a múmia representa o primeiro exemplo de realização de tatuagens com motivos religiosos no antigo Egito."De qualquer ângulo que se olhe essa mulher, você vê um par de olhos divinos que te olham", diz Anne Austin, bioarqueóloga e coordenadora da pesquisa, realizada pela universidade norte-americana de Stanford.


Divulgação
Divulgação

Até a descoberta desta semana, acreditava-se que as mulheres no Egito Antigo não pudessem exercer funções religiosas na sociedade da época. Após grande debate provocado pelo estudo, o Supremo Conselho de Antiguidades acabou reconhecendo que a múmia de Luxor realmente pertenceu a uma figura que teve papel de importância religiosa na história do Egito Antigo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade