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Terrorismo

Sequestro em Sydney termina com pelo menos três mortos

Agência Brasil
15 dez 2014 às 18:49

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Após mais de 16 horas, terminou o sequestro de 17 pessoas, que foram mantidas como reféns no interior do café em Sydney, por um homem, identificado como um refugiado iraniano. Três pessoas morreram – dois reféns e o sequestrador –, que, segundo a polícia, agiu sozinho. Quatro pessoas ficaram feridas.

De acordo com a polícia australiana, os reféns mortos são um homem de 34 anos e uma mulher de 38. Quanto aos quatro feridos, três são mulheres, uma delas atingida na perna e outra no ombro. A terceira foi levada para um hospital com uma dor nas costas. O quarto ferido foi um agente policial, atingido de raspão no queixo.

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"Foi um ato individual. Isto não deve nunca destruir ou mudar a nossa vida", disse o comissário da polícia da província Nova Gales do Sul, Andrew Scipione, em entrevista à imprensa. Scipiione confirmou que o sequestrador manteve 17 reféns no café, localizado em uma área de pedestres no centro financeiro da maior cidade australiana.

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"O cerco terminou", anunciou na rede social Twitter a polícia da província de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney. O sequestro terminou às 3h (hora local) de terça-feira (início da tarde de hoje [15] em Brasília), mais de 16 horas depois que um homem prendeu várias pessoas no Lindt Chocolat Cafe, na zona de Martin Place, uma área de pedestres localizada no centro financeiro da maior cidade australiana.

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Fortes explosões foram registradas pouco antes das 2h (hora local), quando os comandos policiais entraram por uma porta lateral que dava acesso ao interior do café. Vários reféns saíram correndo, enquanto outros eram retirados do local em macas.


A situação foi muito confusa após a intervenção das forças policiais, registrando-se vários tiros, de origem indeterminada.Centenas de polícias fortemente armados foram mobilizados para o local.
Um robô antibombas foi levado ao café, ao mesmo tempo que entraram no local equipes de emergência médica e agentes policiais.

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De acordo com a imprensa australiana, que citou fontes policiais, o suspeito foi identificado como Man Haron Monis, um refugiado iraniano de 49 anos, que se apresentava como pregador do Estado Islâmico.


O jornal The Australian informou que Monis enviou cartas com mensagens de ódio às famílias de soldados australianos mortos em conflitos no estrangeiro. Segundo o jornal, o sequestrador estava em liberdade condicional, depois de ter sido acusado de cumplicidade no homicídio da ex-mulher.


O sequestrador, que resistiu a um cerco de mais de 16 horas, foi atingido por tiros e declarado morto antes de ser transportado para o hospital, informou o comissário.

Segundo a polícia, não foram encontrados artefatos explosivos no interior do café, como se suspeitou inicialmente.


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