Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Ato do Estado Islâmico

Síria: destruição de templo em Palmira é "crime de guerra", diz Unesco

Agência Brasil
24 ago 2015 às 14:23
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A destruição de um dos templos da cidade antiga de Palmira, na Síria, pelo grupo terrorista Estado Islâmico é um "crime de guerra", declarou hoje (24) a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

"Os autores deverão responder pelas suas ações", afirmou em comunicado a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, citada pela agência de notícia France Presse (AFP). Ela apela à comunidade internacional "para que continue unida contra esta purificação cultural".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Foi confirmado no domingo que os extremistas do Estado Islâmico, que controlam Palmira (conhecida localmente como Tadmur) desde maio, detonaram explosivos colocados no templo de Baal Shamin, construído no ano 17 d.C. e classificado de patrimônio mundial da humanidade.

Leia mais:

Imagem de destaque
Enquanto nadava

Surfista é atacado por tubarão e tem perna levada pela maré, na Austrália

Imagem de destaque
Nos Estados Unidos

Baleia vira embarcação e derruba dois homens no mar

Imagem de destaque
potencial de epidemia

Entenda o que é Nipah vírus, doença que acendeu alerta após morte de adolescente na Índia

Imagem de destaque
Por cinco homens

Denúncia de estupro coletivo de turista atinge Paris-2024


Segundo a Unesco, a sua "cella" (parte central do templo) foi danificada e as colunas que a rodeavam desabaram.

Publicidade


Na semana passada, foi igualmente divulgado que o Estado Islâmico decapitou um dos maiores especialistas dos tesouros arqueológicos da cidade histórica.


Khaled Al Assad, de 82 anos, era o antigo responsável pelas antiguidades e pelos museus de Palmira e ajudou a preservar os tesouros arqueológicos da cidade, também conhecida de "pérola do deserto", durante meio século.

Publicidade


"O Daesh [nome árabe depreciativo para Estado Islâmico] mata as pessoas e destrói o patrimônio, mas não pode silenciar a História e não conseguirá apagar esta grande cultura da memória do mundo", afirmou Irina Bokova. "Apesar dos obstáculos e do fanatismo", acrescenta, "a criatividade humana vai prevalecer, os edifícios e o patrimônio serão restaurados e alguns deles serão reconstruídos".


O Estado Islâmico considera o patrimônio religioso pré-islâmico, especialmente as estátuas, de expressões de idolatria, terminantemente proibida pela teologia islâmica que o grupo diz seguir.

Segundo a ONU, mais de 300 locais históricos na Síria foram danificados, destruídos ou pilhados ao longo do conflito que dura mais de quatro anos.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade