Apenas o indulto da presidente da Indonésia, Megawati Sukarnoputri, pode livrar o instrutor de vôo-livre carioca Marco Archer Cardoso Moreira, 42 anos, da pena de morte, informou a embaixada do país asiático em Brasília.
Moreira está preso desde agosto do ano passado sob a acusação de tráfico de drogas. Promotores de Jacarta, capital do país, pediram a pena de morte e o pagamento de multa de US$ 33,3 mil.
O julgamento deve ocorrer no dia 8 de junho. Moreira foi preso em 16 de agosto em Banyuaji, na ilha de Sumbawa (leste do país), depois de ficar 16 dias foragido. Ao desembarcar, no aeroporto de Jacarta, o esportista havia sido abordado por policiais, mas conseguiu escapar misturando-se a outros passageiros.
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A polícia encontrou 13,4 kg de cocaína divididos em 19 sacos na capa de seu equipamento de vôo livre. A Embaixada da Indonésia em Brasília negou, como chegou a ser divulgado por jornais do Rio, que Moreira, caso seja condenado à morte, venha a ter a cabeça esmagada por um elefante.
O condenado é executado com tiros de fuzil. A pena de morte para o crime de tráfico é prevista na Constituição indonésia. Na última sexta-feira, a mãe de Moreira, a funcionária pública Carolina Archer Pinto, 65, viajou para a Indonésia para acompanhar a audiência de defesa de seu filho.
Moreira é atendido por um defensor público, mas a Embaixada do Brasil em Jacarta também acompanha o caso. Antes de embarcar, a mãe do esportista entrou em contato com diplomatas indonésios em Brasília e pediu que eles interviessem no caso.
Da Folha de Londrina