Sob o receio de um segundo tsunami em menos de uma semana, as autoridades da Indonésia aumentaram hoje (27) o status de alerta do Vulcão Anak Krakatau e ampliaram a zona proibida, depois que a erupção do vulcão desencadeou um tsunami nas áreas costeiras do Estreito de Sunda. Mais de 430 pessoas morreram, 1.495 ficaram feridos e ainda há muitos desaparecidos e desalojados no país.
O alerta subiu para o segundo maior, e a zona de evacuação foi ampliada para 5 quilômetros (km) da cratera, em comparação com o tamanho anterior de 2 km. A informação é do porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.
A erupção do vulcão, há cinco dias, provocou deslizamentos de terra e lavas foram parar no mar. As autoridades pedem a todos o uso de máscaras. Especialistas em vulcão afirmam que a atividade vulcânica produz freqüentes erupções moderadas. No entanto, advertem que o risco de um novo tsunami é real.
Leia mais:
Louis Vuitton lança coleção para pets com casinha de cachorro a R$ 340 mil
Justiça de Hong Kong reconhece direitos de moradia e herança para casais do mesmo sexo
Homem que nasceu no dia do naufrágio do Titanic morre aos 112 anos
França pede 20 anos de prisão a marido de Gisèle Pelicot, dopada e estuprada por dezenas de homens
Por ordem das autoridades da Indonésia, 20 mil pessoas foram retiradas das regiões consideradas de risco. O tsunami do último sábado (22) atingiu um raio de 312,75 km de áreas costeiras nas províncias de Banten e Lampung.
A maioria das vítimas foi resgatada em vários resorts no distrito de Pandglang, na província de Banten. Uma imagem de satélite revelou que a maior parte das áreas de flanco do Anak Krakatau desmoronou pouco antes do tsunami, e a Agência de Meteorologia e Geofísica do país disse que o colapso dos flancos cobriu uma área de 64 hectares e causou deslizamentos de terra.
Anak Krakatau é um dos 129 vulcões ativos da Indonésia, uma vasta nação arquipélago situada em vulnerável zona de terremotos chamada Anel de Fogo do Pacífico.