O número de mortos devido ao terremoto e ao tsunami do dia 11 no Japão aumentou neste domingo, 27, para 10.489, enquanto outras 16.621 pessoas estão ainda desaparecidas, segundo o último cálculo da polícia japonesa.
Além disso, cerca de 240 mil pessoas continuam refugiadas em 1.900 centros de evacuação por causa do desastre, que representa a pior crise do Japão após a Segunda Guerra Mundial.
Há, pelo menos, 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil prédios danificados, sobretudo nas regiões litorâneas do nordeste japonês, onde as temperaturas abaixo de zero grau, como em Iwate, complicam a situação do desabrigados mais idosos.
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Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 6.333 mortos, em Iwate 3.152 e em Fukushima 946, enquanto os desaparecidos se contam em vários milhares nessas três províncias, as mais devastadas pelo terremoto e posterior tsunami.
O grande número de vítimas nas províncias de Miyagi e Iwate obrigou as autoridades a enterrar muitas vítimas em valas comuns temporárias, perante a impossibilidade de continuar com as cremações.
Do total de pessoas refugiadas, cerca de 33.500 foram transferidas para outras regiões do Japão, como Niigata, Saitama e Gunma, segundo dados recolhidos pela televisão NHK.
A maioria delas provém de Fukushima, onde a crise nuclear obrigou a evacuação de uma área de 20 quilômetros e fez com que na sexta-feira o governo japonês recomendasse aos moradores em um raio de 30 quilômetros a abandonar o local.