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Neste domingo

Sobe para 25 mil número de desabrigados na Itália após terremoto

Agência Ansa
30 out 2016 às 16:29

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- Divulgação/Defesa Civil da Itália
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A Defesa Civil da Itália informou que subiu para 25 mil o número de pessoas desabrigadas na região de Marcas após o terremoto registrado neste domingo (30).

"O número mais que dobrou em relação ao início do terremoto. E ele é variável, no sentido que devemos considerar ainda que há quem deve deixar suas casas e quem deve voltar. Mas é um número enorme de pessoas", afirmou o governador da região, Luca Ceriscioli, que chegou a estimar em 100 mil desabrigados.

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O terremoto de 6,5 graus na escala Richter causou pânico e muita destruição nas cidades da região central da Itália. Segundo dados do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o epicentro do tremor ocorreu na região Úmbria, entre Norcia, Preci e Castesantangelo sul Nera, e teve apenas 10 quilômetros de profundidade - algo considerado muito raso.

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O sismo foi tão intenso que foi sentido em todas as partes do território italiano, levando a centenas de pedidos de ajuda aos Bombeiros até mesmo em Roma. A Basílica San Paolo, da capital, sofreu danos em sua estrutura.

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Até o momento há relatos de dezenas de feridos, mas ainda não há confirmação de vítimas, segundo informou o Chefe da Defesa Civil, Fabrizio Curcio. A maior parte dos feridos, no entanto, não registra gravidade. A região vem sendo constantemente atingida por tremores menores desde o dia 24 de agosto, quando um tremor de 6 graus atingiu a cidade de Amatrice. Desde então, quase 20 mil sismos foram registrados, mas a maioria tinha intensidades considerada baixa, abaixo dos 3 graus.


No entanto, na última semana, dois terremotos de 5,4 e 5,9 graus atingiram as regiões de Marcas, Úmbria e Perugia e levaram danos enormes para as pequenas comunas locais. Mais informações em instantes.

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O terremoto de 6,5 graus na escala Richter ocorrido neste domingo (30) foi o mais forte registrado na Itália desde 1980, quando um violento sismo atingiu Irpínia.


Naquele ano, mais de 280 mil pessoas ficaram desabrigadas e mais de 2,9 mil perderam a vida no tremor. Hoje, no entanto, foram registrados apenas feridos.

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Sequência


O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) informou que o tremor registrado neste domingo na região central da Itália teve a mesma "sequência sísmica" do que a registrada há dois meses, no dia 24 de agosto, em Amatrice.

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"O terremoto de hoje ocorreu no mesmo sistema de falhas e faz parte da sequência iniciada em agosto e que agora está progredindo", disse o sismólogo do INGV, Alberto Michelini.


De acordo com as informações obtidas até o momento, a intensidade do sismo de 6,5 graus de magnitude foi tamanha que atingiu uma área entre 20 e 25 quilômetros de extensão. "Ocorreu em uma ampla área localizada entre aquela que foi ativada com o terremoto de 24 de agosto e aquela que foi ativada em 26 de outubro", disse outro especialista, Alessandro Amato.

Ele ainda destacou que agora serão analisadas todas as réplicas desse sismo tanto por terra como por dados de satélites. De acordo com os dois, o que se sabe até agora é que havia bastante energia acumulada e que está sendo liberada apenas agora.


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