Pelo menos 37 pessoas morreram e 36 ficaram feridas, na sua maioria turistas, quando um homem armado abriu fogo indiscriminadamente em resort hoteleiro em Sousse, 140 quilômetros ao sul de Túnis, capital da Tunísia.
"Alguns feridos estão em estado crítico", disse o porta-voz do ministério da Saúde, Chokri Nafti, atualizando o balanço anterior, que indicava 28 mortos, incluindo o atirador, morto pela polícia.
Nafti não quis especificar as nacionalidades das vítimas, mas, anteriormente, o porta-voz do Ministério do Interior, Mohamed Ali Aroui, falou em vários turistas estrangeiros.
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A administração do grupo hoteleiro onde ocorreu o ataque, o Riu Imperial Marhaba Hotel, informou que a maioria dos seus 565 hóspedes é procedente do Reino Unido e de países da Europa Central.
A Tunísia não pode fazer frente a ameaça jihadista sozinha, e deve ser colocada em marcha uma estratégia global, disse o presidente tunisiano, Béji Caïd Essebsi. "Hoje percebemos que a Tunísia enfrenta um movimento internacional. E não pode responder sozinha a tudo isto", disse o presidente.
Béji Caïd Essebsi destacou que, na mesma hora em que ocorria o atentado em Sousse, a França era alvo de uma operação semelhante e o Kuwait também. "É a prova de que precisamos de estratégia global e que todos os países que são democráticos devem unir forças", disse.