A Justiça Militar decretou a prisão preventiva de dois soldados do Exército acusados de desviar nove mil balas de fuzil do Depósito Central de Munição em Paracambi, região metropolitana do Rio.
O roubo de munições calibre 7.62 milímetros ocorreu no início deste mês e foi descoberto pelo próprio Exército, segundo informou o Ministério Público Militar.
A prisão preventiva dos acusados foi pedida nesta segunda-feira pelo promotor de Justiça Militar do Rio de Janeiro Antonio Carlos Facuri. Antes mesmo da decisão judicial, os dois soldados já estavam presos por determinação do próprio Exército. O Ministério Público investiga se há um esquema de desvio de munição na unidade envolvendo outros militares.
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Esse não é o primeiro caso de desvio de material bélico em quartéis cariocas. Em março de 2006, dez fuzis e uma pistola foram roubados de um quartel no Rio. Como conseqüência, o Exército passou mais de uma semana fazendo operações em favelas para recuperar o armamento.
À época, três civis e quatro militares foram denunciados à Justiça por participação no roubo dos fuzis. Mas apenas os civis foram condenados à prisão. Os quatro militares foram inocentados no processo. O Ministério Público Militar recorreu e um novo processo foi aberto para julgar os sete acusados.
ABr