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Assédio sexual

Strauss-Kahn é liberado da prisão domiciliar em Nova York

BBC Brasil
01 jul 2011 às 13:19

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O ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, acusado de tentativa de estupro e assédio sexual, foi liberado nesta sexta-feira de sua prisão domiciliar em Nova York sem o pagamento de fiança.

Strauss-Kahn, que compareceu nesta sexta-feira a uma audiência do caso em um tribunal na cidade americana, foi solto "por sua própria intimação", o que significa que ele poderá simplesmente prometer que aparecerá diante da corte em seu processo. Ele também receberá de volta os US$ 6 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões) pagos de fiança anteriormente, que garantiram que ele pudesse permanecer em prisão domiciliar e não na cadeia.

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No entanto, o tribunal decidiu reter o passaporte de Strauss-Kahn, para impedir que ele deixe os Estados Unidos.

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O ex-diretor do FMI é acusado de molestar sexualmente um camareira em um hotel de Nova York, no dia 14 de maio. Ele responde a sete acusações, entre elas quatro crimes graves que incluem agressão sexual, abuso sexual e tentativa de estupro.

Credibilidade

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O futuro do caso parece ter se tornado incerto depois que autoridades americanas colocaram em dúvida a credibilidade da suposta vítima de Strauss-Kahn, uma mulher de origem guineana, de 32 anos.


Segundo o jornal The New York Times, investigadores do caso disseram que a camareira tem mentido repetidamente em seus depoimentos. Além disso, segundo as fontes, a mulher pode ter mentido em seu pedido de asilo.

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Mesmo negando categoricamente as alegações, o ex-diretor-gerente do FMI se viu forçado a renunciar em 19 de maio ao cargo, para o qual foi eleito nesta semana a ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde.


Em audiências anteriores, os promotores garantiram ter provas "substanciais" contra o francês.

Mas, segundo o The New York Times, embora os testes forenses tenham mostrado indícios de contato sexual entre ele e a camareira, os promotores questionam as circunstâncias do episódio.


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