A Assembléia Nacional de Cuba decidirá, no próximo domingo (24), o sucessor do atual presidente do país, Fidel Castro. Durante o encontro e de acordo com a lei cubana, os 614 novos deputados eleitos em 20 de janeiro – entre os quais figura Fidel – devem eleger os 31 membros do Conselho de Estado, cujo presidente exerce a função de chefe de Estado e de governo.
Desde que esse sistema de eleições foi instituído no país – em 1976 – Fidel Castro tem ocupado, de forma ininterrupta, o duplo cargo.
Em carta publicada nesta terça-feira (19) no jornal oficial do Partido Comunista – Granma – o chefe de Estado cubano anunciou que não reassumirá o cargo, depois de quase 19 meses afastado por problemas de saúde.
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O candidato mais apontado para a sucessão é Raul Castro, general de 76 anos e irmão de Fidel. Considerado "a mão direita" do ditador durante os últimos 49 anos, Raul substitui o líder cubano interinamente há um ano e meio.
A renúncia de Fidel Castro, no entanto, não impede que ele seja eleito membro do Conselho de Estado e desempenhe, no futuro, o papel de um veterano estadista. A previsão é de que o presidente cubano mantenha a grande influência política que teve desde que assumiu o cargo de primeiro secretário do Partido Comunista.