Estado de sítio no Paraguai foi suspenso nesta quarta-feira pelo presidente Luis González Macchi, dois dias após ser decretado em resposta às manifestações generalizadas que exigiam sua renúncia. Caso não fosse suspensa, a medida seria debatida e votada pelo Congresso Nacional.
A oposição considerou o ato uma volta à ditadura, pois restringia os direitos civis e aumentava os poderes das Forças Armadas. Esse foi o segundo ''estado de emergência'' decretado em 13 anos pós-governo do general Alfredo Stroessner - deposto em 1989. O último ocorreu em maio de 2000.
Nesta quarta-feira, os detidos em Assunção foram liberados. Em Ciudad del Este, 116 homens saíram da polícia para a penitenciária, que estava com 497 internos, embora tenha capacidade para 200 detentos. A penitenciária feminina recebeu três mulheres.
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Especialistas acreditam que novas manifestações podem acontecer. Para o analista José Nicolás Morinigo, professor da Universidade Católica de Assunção, entretanto, ''Oviedo apostava numa forte mobilização popular, mas o que se viu foram manifestações isoladas, dentro de suas bases, sem a participação da classe média'', diz ele.
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