Suzane von Richthofen , ré confessa juntamente com os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos do assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia, no dia 31 de outubro de 2002, vão a júri novamente nesta segunda-feira (17), às 13 horas, em São Paulo.
O julgamento dos três, marcado para o dia 05 de junho, foi adiado para 17 de julho devido a manobras da defesa. O advogado dos irmãos Cravinhos, Geraldo Jabur, não se apresentou no 1º Tribunal do Júri para dar início ao julgamento. Ele alegou cerceamento de defesa. Os advogados de Suzane, Mauro Nassif e Mário Sérgio de Oliveira Filho, se retiraram do plenário alegando não estar presente uma testemunha importante.
A jovem pode estar querendo mudar a imagem. Segundo informações, ela estaria disposta a abrir mão da sua herança, caso possa administrar a parte do seu irmão, Andreas. O inventário soma aproximadamente R$ 2 milhões.
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Suzane pediu para não usar uniforme de presidiária no julgamento, contrariando a promotoria, que insiste que ela se apresente com a roupa do sistema penitenciário, a exemplo de Daniel e Cristian Cravinhos. Os três se encontrarão no banco dos réus, em um dos julgamentos mais aguardados pela opinião pública.
A principal tese da defesa será a de coação moral irresistível. O advogado Mauro Otávio Nacif pretende provar que a jovem é inocente, apesar de ter matado os pais. Segundo ele, Suzane estava sendo pressionada pelo então namorado, Daniel Cravinhos, a cometer o crime.
O advogado dos irmãos Cravinhos, Geraldo Jabour, deverá defender a tese de que a idéia de matar o casal partiu de Suzane. Em defesa dos Cravinhos, Jabour pretende investir no relato de que Suzane sempre reclamou dos pais e se mostrava insatisfeita com a censura em relação ao seu namoro. Os dois costumavam viajar escondidos dos pais dela. Apenas os pais de Daniel permitiam a relação. A promotoria os acusará de homicídio triplamente qualificado.
Com o adiamento do julgamento do dia 5 de junho, os irmãos Cravinhos voltaram para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. Já Suzane continuou em prisão domiciliar até o dia 29 de junho, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) cassou a liminar que permitia que a jovem aguardasse em casa o julgamento.
Marísia e Manfred foram mortos a golpes de barra de ferro, em casa, enquanto dormiam.
O julgamento deve durar quatro dias.
Fonte: Terra e agências